Abstract
Avaliar a incidência de lesões percebidas pelos praticantes de treinamento resistido com pesos, a presença do fisioterapeuta em espaços comerciais e determinar custos relacionados. Procedimentos básicos: em amostragem por conveniência avaliou-se 19 academias da região sul de São Paulo/SP comparando-se os resultados em áreas da classe C2 (G1) e A2 (G2) e academias com fisioterapeuta (CF) e sem (SF). Um questionário de autopreenchimento foi aplicado a 19 proprietários e 176 usuários. Resultados mais importantes: Do G1, 68% dos alunos realizaram análise postural e 80% do G2 (p=0,0093). Obteve-se que 75% dos alunos não perceberam lesão, contudo há mais lesões percebidas no G2 (24,7%) que no G1 (12%) (p=0,05). Fisioterapeutas atuam em 31,57% das academias. Destes, 83,33% pertencem ao G2; porém apenas 22,7% dos alunos sabem de sua presença; dos que não sabem, 60% perceberam lesão (p=0,0054). Nas academias SF a percepção é de 11,1% e CF 29,1% (p=0,0037). No G1 e SF o custo da mensalidade é aproximadamente 50% menor que nos outros grupos. Apenas 2,8% da amostra se importam com aumento do custo e 64,8% gostariam da assistência do fisioterapeuta. Principais conclusões: a percepção de lesões é baixa, porém, no SF é menor que no CF devido à falta de identificação destas. Há poucos fisioterapeutas atuando em academias de musculação e os alunos gostariam de sua presença. Academias do G2 e CF são mais caras, contudo na visão dos alunos isso é custo-efetividade.
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